Mulher de médico assassinado se diz surpresa com a suspeita de envolvimento de colega de profissão no crime

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 05/06/2014 às 8:00
4e51e43ec70d100e436d2527a55eeb4e Foto: JC Imagem Continuam presos no Cotel, em Abreu e Lima, o médico Cláudio Amaro Gomes, de 57 anos, e o filho dele, Cláudio Amaro Gomes Júnior, de 32. A dupla foi acusada pela Polícia Civil de planejar a morte do cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, de 35 anos, no dia 12 de maio. A defesa dos suspeitos teve acesso ao inquérito apenas no final da tarde desta quarta-feira (5), na Delegacia de Prazeres, o que impossibilitou o pedido de relaxamento da prisão. O advogado do médico, doutor Ricardo de Albuquerque, informou quais as medidas tomadas por ele a partir de agora. O advogado do outro suspeito, Bráz Neto, falou sobre as supostas provas policiais, que apontam um frasco com digitais do filho do médico. A defesa de Cláudio Júnior ainda negou a existência de imagens dele próximo ao prédio onde o cirurgião Artur Eugênio morava no dia do crime. A dupla de advogados pretende entrar com pedido de revogação da prisão temporária dos suspeitos nesta quinta-feira (5). Dois outros envolvidos no crime continuam foragidos. E o disque-denúncia oferece recompensa de R$ 10 mil para quem tiver pistas dos dois outros suspeitos de participar do crime do médico Artur Eugênio. Nessa quarta-feira (4), a mulher de doutor Artur, Carla Rameri Alexandre, disse que estava surpresa com a prisão do colega dele. Carla, que é oncologista, concedeu entrevista à TV Cabo Branco, de João Pessoa, e falou sobre os suspeitos que tiraram a vida do seu marido. Em nota, o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) informou que abriu sindicância para apurar os fatos, fundamentado no Código de Ética Médica. Apesar disso, a entidade esclarece que não pode emitir nenhum juízo de valor sob risco de nulidade do processo. Quem se pronunciou foi o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Mário Jorge Lôbo. Em entrevista ao repórter Carlos Simões, ele afirma que este é o primeiro caso, no estado, em que um médico é suspeito de matar um colega de profissão.