Ministério Público afirma que ação policial no Cais José Estelita será investigada

Da Rádio Jornal
Publicado em 17/06/2014 às 16:39


Da Rádio Jornal Manifestantes interditaram Largo do Cabanga
Foto: Clarissa Siqueira/ Rádio JC News

O clima no Cais José Estelita continuou tenso, na tarde desta terça-feira (17). A todo momento, o Batalhão de Choque entra em confronto com os integrantes de movimentos sociais que resistem e continuam a ocupação, em frente ao cais.

Os manifestantes realizavam um abraço simbólico, quando o passageiro de um carro desceu do veículo e foi abraçar um dos integrantes do grupo, então começou o confronto com a polícia, que usou bombas de gás. Abraço simbólico protagonizado pelos manifestantes
Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem LEIA TAMBÉM: Polícia Militar cumpre ordem de reintegração de posse no Cais José Estelita e deixa feridos

O promotor de Direitos Humanos do Ministério Público de Pernambuco, Maxwell Vignoli, afirmou que a ação evidencia que a Polícia Militar em nenhum momento demonstra possibilidade de diálogo. "A polícia militar precisa neste momento, mais do que nunca, abrir o diálogo e não utilizar de violência, como está acontecendo", destaca o promotor.

O promotor disse que nesta terça-feira (17), irá apurar a ação da polícia e pedir a responsabilização administrativa e disciplinar de todos os policias que estão no local, mesmo que estejam cumprindo ordens. Maxwell afirmou que quem ordenou a ação também deverá ser investigado pelo Ministério Público.

Cerca de 200 pessoas estão no local. A Jovem que desceu do carro foi Manuela Lubertino, ela foi detida e encaminhada para a Delegacia de Santo Amaro. A repórter Clarissa Siqueira está acompanhando a movimentação e traz os detalhes:

Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC

O seu conteúdo grátis acabou

Já é assinante?

Dúvidas? Fale Conosco

Ver condições

Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory