Foto: Guga Matos / JC Imagem
Foi liberado, nessa quarta-feira, do Cotel, em Abreu e Lima, o homem suspeito de estar com um coquetel molotov na reintegração de posse do Cais José Estelita. Deivson Pereira da Silva, de 19 anos, já retornou para casa na comunidade do Coque, na área central do Recife. A liberdade provisória foi concedida, nessa quarta-feira (18), pela juíza Sandra Beltrão, da nova vara criminal da capital.
Advogados de movimentos sociais se mobilizaram para tirar da cadeia o jovem que é negro e de família de baixa renda. Os ativistas agora estão acampados embaixo do viaduto Capitão Temudo, próximo ao Cais José Estelita. Cinco manifestantes detidos na terça-feira (19) vão responder na justiça a Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). Os integrantes do movimento Ocupe Estelita convocaram a imprensa para denunciar arbitrariedades da Polícia Militar.
A retirada dos ativistas e o confronto em via pública ainda repercutem na internet, sobretudo nas redes sociais. Os manifestantes acusam o consórcio Novo Recife de retomar a demolição dos galpões sem a autorização judicial. Em nota, o Ministério Público Estadual informa que dois promotores vão acompanhar o caso da polêmica reintegração de posse. O desembargador Ivan Lira de Carvalho, do Tribunal Regional Federal, da quinta região analisa o agravo de instrumento.
O consórcio Novo Recife contesta a liminar do juiz Francisco Antônio Barros e Silva Neto, titular da 12ª vara federal. O magistrado decidiu suspender a demolição dos antigos armazéns da rede ferroviária, adquiridos pela iniciativa privada. Além de solicitar informações do colega da primeira instância, o desembargador intimou o Ministério Público Federal a se pronunciar. Já o juiz federal Bernardo Ferraz, da 9ª vara, notificou o consórcio Novo Recife a não demolir os galpões no Cais José Estelita.
O projeto prevê a construção de 12 torres de 40 andares no terreno de 101 metros quadrados. Em nota, a Polícia Militar reafirma que a reintegração de posse da terça-feira (17) foi cumprida respeitando as leis. Liana Cirne Lins, advogada e militante do grupo Direitos Urbanos, diz que vai levar o caso ao Conselho Nacional de Justiça:
Foto: Guga Matos / JC Imagem
Foi liberado, nessa quarta-feira, do Cotel, em Abreu e Lima, o homem suspeito de estar com um coquetel molotov na reintegração de posse do Cais José Estelita. Deivson Pereira da Silva, de 19 anos, já retornou para casa na comunidade do Coque, na área central do Recife. A liberdade provisória foi concedida, nessa quarta-feira (18), pela juíza Sandra Beltrão, da nova vara criminal da capital.
Advogados de movimentos sociais se mobilizaram para tirar da cadeia o jovem que é negro e de família de baixa renda. Os ativistas agora estão acampados embaixo do viaduto Capitão Temudo, próximo ao Cais José Estelita. Cinco manifestantes detidos na terça-feira (19) vão responder na justiça a Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). Os integrantes do movimento Ocupe Estelita convocaram a imprensa para denunciar arbitrariedades da Polícia Militar.
A retirada dos ativistas e o confronto em via pública ainda repercutem na internet, sobretudo nas redes sociais. Os manifestantes acusam o consórcio Novo Recife de retomar a demolição dos galpões sem a autorização judicial. Em nota, o Ministério Público Estadual informa que dois promotores vão acompanhar o caso da polêmica reintegração de posse. O desembargador Ivan Lira de Carvalho, do Tribunal Regional Federal, da quinta região analisa o agravo de instrumento.
O consórcio Novo Recife contesta a liminar do juiz Francisco Antônio Barros e Silva Neto, titular da 12ª vara federal. O magistrado decidiu suspender a demolição dos antigos armazéns da rede ferroviária, adquiridos pela iniciativa privada. Além de solicitar informações do colega da primeira instância, o desembargador intimou o Ministério Público Federal a se pronunciar. Já o juiz federal Bernardo Ferraz, da 9ª vara, notificou o consórcio Novo Recife a não demolir os galpões no Cais José Estelita.
O projeto prevê a construção de 12 torres de 40 andares no terreno de 101 metros quadrados. Em nota, a Polícia Militar reafirma que a reintegração de posse da terça-feira (17) foi cumprida respeitando as leis. Liana Cirne Lins, advogada e militante do grupo Direitos Urbanos, diz que vai levar o caso ao Conselho Nacional de Justiça: