Manifestantes do Ocupe Estelita deixam PCR com promessa de encontro com o prefeito

Da Rádio Jornal
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Publicado em 01/07/2014 às 17:41
Da Rádio Jornal Atualizada em 02.07.2014 às 8h
foto 3 Foto: Lélia Perlim / Rádio Jornal

Nesta quarta-feira (2), o Prefeito do recife, Geraldo Julio, deve se reunir com lideranças do Movimento Ocupe Estelita para discutir termos do Projeto Novo Recife. Este foi uma das condições para que os ativistas saíssem do hall da Prefeitura do Recife, que ocupavam a desde a segunda-feira (30).

Ativistas deixaram a sede do executivo-municipal, no fim da tarde dessa terça (1º), por causa de uma ordem de reintegração de posse, assinada pelo juiz plantonista do TJPE, Rosalvo Maia. Eles seguem em caminhada até o Cais José Estelita.

foto 2 Foto: Lélia Perlim / Rádio Jornal

Em entrevista à repórter Lélia Perlim, a ativista Cristina Gouveia explica que os manifestantes deixaram o local pela ameaça do uso policial para cumprir a ordem, como aconteceu no terreno do Cais, com muitas pessoas feridas e presas.

Os membros do Ocupe Estelita continuavam no local até que a Prefeitura se comprometesse a assinar um documento com os compromissos firmados verbalmente, em reunião na segunda. O documento não foi assinado e representantes do Ocupe devem se reunir, nesta quarta-feira (2), com o prefeito Geraldo Julio, para continuar o processo de negociação.

Secretário Antonio Alexandre em coletiva de imprensa  Secretário Antonio Alexandre em coletiva de imprensa

Em coletiva de imprensa, o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano do Recife, Antônio Alexandre, disse que a reunião desta quarta já estava prevista no cronograma de escuta de todas as partes envolvidas na polêmica do projeto Novo Recife.

De acordo com o secretário, o documento apresentado pelos manifestantes não foi assinado porque apresenta pontos de exclusão das partes envolvidas na negociação, entre eles, o cancelamento do projeto que foi aceito pela Prefeitura e a participação do Ocupe Estelita e do MPPE em todas as reuniões de negociação. Para o secretário, isso dificultaria que se fosse ouvido, com mais profundidade, todas as partes envolvidas.

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