Uma partida repleta de recordes negativos que deve ser esquecida pela torcida

Da Rádio Jornal Foto: FIFA/Getty Images Mais de 58 mil pessoas presenciaram o massacre alemão ontem na seleção canarinha. Se na partida anterior no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), a vaga foi decidida nos pênaltis, desta vez a derrota foi avassaladora. A partida aconteceu na terça-feira (8). O jogo contra os europeus não vai sair tão cedo da cabeça dos brasileiros, inconformados com o show de bola dos gringos. Esta foi a pior derrota do Brasil na história das Copas, superando e muito o revés de três a zero da França na final de 1998. A goleada se igualou a marca de maior na história das semifinais do torneio. A marca anterior, com mesmo placar, era do Brasil em cima da seleção da Suécia em 1950. É a maior derrota de um anfitrião em todos os mundiais, superando o 5 X 2 do Brasil na Suécia em 1958. A goleada mais parecida com a da terça-feira (8) sofrida pela Seleção Brasileira foi 7 X 2 da Itália, em 1919, mas não aconteceu em uma Copa. A derrota ontem acabou com uma invencibilidade em jogos oficiais em território nacional desde 1975. Foto: FIFA/Getty Images O que foi péssimo para a torcida brasileira, também foi motivo de alegria e vibração na Europa. Confira um dos sete gols da Alemanha com um narrador local: Em partidas não oficiais, a seleção brasileira não perdia em casa desde 2002, quando levou de 1 X 0 do Paraguai, em Fortaleza. Voltando às Copas, o Brasil levou nesta terça-feira mais gols do que, por exemplo, a campanha de 1998 inteira. Levar cinco gols antes de terminar o primeiro tempo é motivo de indignação por parte da torcida. Relembre agora o gol de honra de Oscar, já no finalzinho do segundo tempo, na narração de Aroldo Costa: A humilhante goleada sofrida pelo Brasil em casa repercutiu em toda a imprensa esportiva mundial, com tom de surpresa. Ouça abaixo os segundos finais do sonho do título em casa interrompido de forma inacreditável. Em Pernambuco, a torcida acordou triste. Muitos torcedores já tiraram dos carros e das camisas o verde e amarelo da Seleção. Clarissa Siqueira foi às ruas para ver como estão as expectativas para a decisão do terceiro lugar, no próximo sábado (12).