Após três anos do acidente da Noar, famílias ainda sentem a perda de 16 pessoas

Da Rádio Jornal
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Publicado em 13/07/2014 às 15:05
e9d7f4b1d070ede6b3c7d0e29865d5d4 Foto: Alexandre Gondim / JC Imagem Passados três anos do acidente com o voo da Noar, que deixou 16 pessoas mortas depois que a aeronave caiu em um terreno baldio na praia de Boa Viagem, as famílias aguardam um desfecho para a tragédia. Até o momento, ninguém foi preso. O processo corre em segredo de justiça, mas no último contato que os familiares tiveram com a Polícia Federal, as investigações já apontam culpados. O presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 4896 da Noar, Geison Soares, perdeu o irmão Marcos Ely no acidente. Ele detalha o próximo passo em busca de justiça. Natan Braga da Silva, de 39 anos, foi uma das vítimas. Ele estava indo à Natal para participar de um treinamento quando o avião caiu. A viúva Michela Kiusa lembra que perder o marido a deixou sem chão. Neste domingo (13), uma missa em memória às vítimas foi celebrada na Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, localizada na pracinha do bairro. Uma tragédia como esta, repentina, requer um cuidado especial para tratar a dor perda. Muitos familiares recorreram à terapia do luto, orientados por profissionais. Segundo a associação que representa os familiares, das 16 famílias, apenas três ainda não fizeram acordo com a empresa Noar. Por meio de nota, a empresa disse que já foram pagas as indenizações a todas as famílias que firmaram os acordos.