Investigações sobre queda de avião que matou Eduardo não têm prazo para terminar

Da Rádio Jornal
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Publicado em 14/08/2014 às 10:49
Da Rádio Jornal Atualizado às 16h00 Foto: reprodução/internet Foto: reprodução/internet Não há prazo para concluir investigação das causas do acidente aéreo que matou o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos. O centro de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos (Cenipa) da Aeronáutica é o órgão responsável para esclarecer a tragédia. O terreno do acidente continua em processo de investigação. Aliado ao trabalho de busca dos bombeiros, estão presentes a Polícia Federal fazendo escaneamento 3D. O repórter do SBT, João Fernandes trouxe outras informações do local do acidente, em Santos, litoral paulista. O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), segue para São Paulo, nesta quinta-feira (14), onde se encontra com o governador do estado, Geraldo Alckmin, para tratar de detalhes do translado dos corpos. A expectativa é que os restos mortais das sete vítimas sejam liberados ao mesmo tempo. Talvez hoje ou amanhã os corpos sejam liberados. Seguindo as decisões da família de Campos, o velório dele será no Palácio do Campo das Princesas, e a missa de corpo presente, na frente da sede do Governo de Pernambuco. O enterro será no cemitério de Santo Amaro, onde também está enterrado o corpo do avô de Eduardo Campos, Miguel Arraes. Foto: AFP Foto: AFP As polícias Federal e Civil também vão apurar os fatos e identificar responsáveis ou considerar a queda uma fatalidade.O jato Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu na rua Vania de Abreu, no bairro do Boqueirão, região Central de Santos, em São paulo. A aeronave com cinco passageiros e dois tripulantes saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Guarujá. A torre de comando perdeu contato minutos depois da arremetida manobra quando a aterrissagem não é considerada segura. Chovia no momento do acidente e dez moradores saíram feridos apenas um bebê permanece internado mas não corre risco de morte. Confira agora o trecho do áudio do piloto Marcos Martins ao se aproximar da pista do Guarujá: Cerca de 45 bombeiros participam da operação de resgate dos restos mortais dos sete mortos. O trabalho de identificação dos corpos está sendo feito na sede do IML de São Paulo, no bairro de Pinheiro, na capital paulista. Cerca de 30 legistas estão trabalhando na identificação dos corpos. O dentista de Eduardo Campos foi à capital paulista para ajudar no trabalho. Foto: Tassio Ricardo/Arquivo Pessoal Foto: Tassio Ricardo/Arquivo Pessoal Uma das caixas pretas do jato comercial já foi localizada e repassada para os investigadores do Cenipa da Aeronáutica. Outro equipamento com o banco de dados da aeronave vai contribuir na identificação das causas do acidente. Thays Rocha, moradora da cidade de Santos, conta que o estrondo da queda foi muito forte e assustador: Informações divulgadas na imprensa revelam que o jato particular que caiu ontem em Santos apresentou problemas anteriormente. Uma falha na ignição da aeronave impediu a decolagem em Londrina, no Paraná, em 16 de junho. Bombeiros trabalham no resgate dos fragmentos Bombeiros trabalham no resgate dos fragmentos A aeronave pertence ao grupo Andrade Empreendimentos e Participações com sede em Ribeirão Preto, em São Paulo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que os certificados de aeronavegabilidade e a inspeção anual estão em dia. A Defesa Civil da cidade de Santos realiza, nesta quinta-feira (14), vistorias nos dez imóveis interditados por conta da queda do jato. Miriam Martinez, moradora percebeu que a aeronave estava pegando fogo antes do impacto com o chão: