Na casa da família Campos, políticos se reúnem para confortar família e discutir novos rumos das eleições

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 16/08/2014 às 21:56
eduardo interna O momento político em torno da sucessão do candidato Eduardo Campos, morto no acidente aéreo que aconteceu em Santos na manhã da quarta-feira (13), é delicado, assim como a situação da família do pai, filho, irmão e marido, Eduardo. Durante todo o sábado, lideranças políticas de todo o País foram à casa do ex-governador para prestar homenagens e confortar a família, bem como discutir os rumos da candidatura do PSB. O presidente interino do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, esteve na casa dos Campos e saiu de lá afirmando que o nome de Renata será consultado para a candidatura à governadora de Pernambuco, caso ela aceite. Saiba mais clicando aqui. A  candidata a vice na chapa de Eduardo, Marina Silva, chegou à casa dos Campos por volta das 19h20 e permaneceu na casa pouco mais de duas horas até sais do local para ir à base aérea do Recife receber os corpos. Senador licenciado e candidato a governador pelo PTB, Armando Monteiro, esteve na casa e conversou com a nossa reportagem e afirmou que Eduardo Campos foi um grande gestor ao mesmo tempo que se projetou nacionalmente como um líder promissor. "Eduardo reunia condições peculiares. Ele aprendeu política no berço, assumiu cargos importantes e tinha gosto pela política", completou. Ao sair da casa dos Campos, o presidente do PPS, Roberto Freire, ressaltou como a tragédia muda os rumos das eleições 2014. Ouça a reportagem de Vanessa Falcão: O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também concedeu entrevista à imprensa ressaltando a importância do legado de Eduardo Campos. Ele reforçou que a presença de Marina Silva, caso seja escolhida como candidata, deve deixar a disputa mais equilibrada. "A presença de duas mulheres de extraordinária qualidade como candidatas é uma coisa bonita e boa para o Brasil", completou.