Atualizado às 18h39
Da Rádio Jornal, com informações do NE10 e do JC Online
Os nus femininos são marcas da obra de Abelardo da Hora. Foto: reprodução/Internet
Morreu nesta terça-feira (23), o escultor, pintor e desenhista pernambucano, Abelardo da Hora. Ele estava internado no Hospital Memorial São João José e faleceu em decorrência de complicações respiratórias. O artista completou 90 anos em 31 de julho.
Abelardo da Hora foi um dos criadores do Movimento de Cultura Popular (MCP), mestre de grandes nomes das nossas artes plásticas, como José Cláudio, Francisco Brennand, Maria Carmem e Gilvan Samico. Ele é autor de várias esculturas espalhadas pelo Recife e Região Metropolitana.
Foto: Hélia Scheppa/JC Online
Desde muito jovem, Abelardo eternizou o que via à sua volta em esculturas, desenhos, gravuras, painéis, peças em cerâmica e tapeçaria. Da mesma maneira, a obra de Abelardo Germano da Hora, filho de camponeses e nascido no Engenho Tiúma, de São Lourenço da Mata, faz parte da paisagem da capital pernambucana, é presença marcante em muitos espaços públicos da cidade.
Além disto, outra face do trabalho de Abelardo da Hora também deixou marcas no cenário cultural da cidade. Entre outras contribuições, ele se envolveu na política, participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) e foi preso várias vezes durante o regime militar; fez obras que chamam a atenção para a fome e injustiças sociais; fundou, com Hélio Feijó (1913-1991), a Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR) e foi professor de vários artistas.
Os nus femininos são marcas da obra de Abelardo da Hora. Foto: reprodução/Internet
Morreu nesta terça-feira (23), o escultor, pintor e desenhista pernambucano, Abelardo da Hora. Ele estava internado no Hospital Memorial São João José e faleceu em decorrência de complicações respiratórias. O artista completou 90 anos em 31 de julho.
Abelardo da Hora foi um dos criadores do Movimento de Cultura Popular (MCP), mestre de grandes nomes das nossas artes plásticas, como José Cláudio, Francisco Brennand, Maria Carmem e Gilvan Samico. Ele é autor de várias esculturas espalhadas pelo Recife e Região Metropolitana.
Foto: Hélia Scheppa/JC Online
Desde muito jovem, Abelardo eternizou o que via à sua volta em esculturas, desenhos, gravuras, painéis, peças em cerâmica e tapeçaria. Da mesma maneira, a obra de Abelardo Germano da Hora, filho de camponeses e nascido no Engenho Tiúma, de São Lourenço da Mata, faz parte da paisagem da capital pernambucana, é presença marcante em muitos espaços públicos da cidade.
Além disto, outra face do trabalho de Abelardo da Hora também deixou marcas no cenário cultural da cidade. Entre outras contribuições, ele se envolveu na política, participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) e foi preso várias vezes durante o regime militar; fez obras que chamam a atenção para a fome e injustiças sociais; fundou, com Hélio Feijó (1913-1991), a Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR) e foi professor de vários artistas.
Para o artista plástico Francisco Brennand, que é um apaixonado pela pintura, o trabalho de Abelardo da Hora era inspirador. Brennand conhecia Abelardo desde quando tinha 15 anos e teve seu trabalho reconhecido pelo pai de Francisco. "Ele me deu a possibilidade de encarar o barro com outros olhos", disse Francisco Brennand ao jornalista Rhaldney Santos
O corpo de Abelardo da Hora está sendo velado na Assembléia Legislativa de Pernambuco. O velório fica aberto ao público até às 22h e volta a ser aberto às 8h da manhã. Abelardo da Hora será sepultado às 11h, no Cemitério de Santo Amaro.