Muitos amigos e artistas lembraram do legado de Abelardo, que morreu aos 90 anos, em decorrência de problemas respiratórios. O gravurista, poeta, desenhista, escultor e ceramista tinha obras espalhadas em diversos pontos da Região Metropolitana do Recife e costumava dizer que trabalhava com duas características: amor e solidariedade. Amor, por meio das esculturas das mulheres, e a solidariedade através do retrato das mazelas sociais. O filho do artista plástico, Abelardo da Hora Filho, se emocionou com as homenagens ao pai e disse que a missão da família é agora manter as obras de Abelardo entre a sociedade.
Irmão de Abelardo da Hora, Claudionor Germano, lembra que o escultor teve uma vida dedicada as artes, trabalhando por mais de 60 anos. O músico fala de um momento especial com o irmão, que foi engajado na militância contra a ditadura militar.
O Instituto Abelardo da Hora, com a maioria das obras do artista plástico, fica na Rua do Sossego, número 307, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife.
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