![metrô](https://img1.ne10.uol.com.br/radiojornal/imagens/noticia/2014/10/metrô.jpg)
Nesta terça-feira (7), cerca de 400 mil pessoas estão sendo prejudicadas pela falta de transporte por trens e metrôs na Região Metropolitana do Recife e a volta para a casa promete ser complicada.
Os metroviários em greve decidiram não cumprir a determinação da Tribunal Regional do Trabalho, que determina a manutenção de 100% do efetivo em horários de pico, das 5h às 8h e das 17h às 19h.
![metro](https://img1.ne10.uol.com.br/radiojornal/imagens/noticia/2014/10/metro.jpg)
Nesta tarde, a categoria realizou passeata no Centro, com destino à estação central do Recife. De acordo com o presidente do sindicato dos Metroviários, Diogo Morais, a CBTU ainda não chamou a categoria para negociar. Está apenas marcada, para esta quarta-feira (8), reunião no Tribunal Regional do Trabalho, às 15h. Até lá, o sindicato garante que nenhum dos 49 trens vai circular, assim como não serão abertas nenhuma das 39 estações:
Os portões de acesso às estações de metrô acordaram fechadas em protesto da categoria, que alega falta de segurança dentro e fora dos vagões. A repórter Clarissa Siqueira foi até o Terminal Integrado de Joana Bezerra para conferir a situação da população, que está sendo atendida por linhas especiais de ônibus.
Nossa reportagem conversou também com o chefe de Comunicação do Metrorec, Salvino Gomes, que afirmou que a categoria não está sendo compreensiva com o período leitoral, que proíbe a negociação de reajustes salariais. Ouça no player abaixo:
Por conta da greve dos metroviários o Grande Recife Consórcio de Transporte criou duas linhas especiais, que farão as integrações entre os terminais integrados de Jaboatão ao ao do Barro e do terminal do Barro com o de Afogados ou com o de Joana Bezerra. De acordo com o Consórcio, também serão colocados 81 veículos a mais para suprir as necessidades dos usuários. Alguns dos itinerário beneficiados serão TI Aeroporto, o TI Afogados e TI Camaragibe/CDU.
No terminal do Barro, um grande número de passageiros formam longas filas para pegar os ônibus das linhas especiais que substituem o transporte feito diariamente pelo metrô. Os usuários afirmam que a espera também é alta, cerca de 30 minutos para pegar um coletivo. Ouça na reportagem de Rafael Carneiro: