Greve dos metroviários chega ao terceiro dia e chuva deixa volta para casa ainda mais complicada

Da Rádio Jornal
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Publicado em 08/10/2014 às 7:46
Atualizada em 09.10.2014 às 18h Foto: Diego Nigro/JC Imagem Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Os metroviários que operam o sistema público de transporte ferroviários da Região Metropolitana do Recife decidiram manter a paralisação total dos serviços por tempo indeterminado. Esta quinta-feira (9) é o terceiro dia da greve da categoria, que pede melhores condições de trabalho e mais segurança dentro e fora das estações.

Com a paralisação, a volta para casa dos trabalhadores que dependem do transporte público é ainda mais complicada neste dia de chuva. A categoria se reúne na estação central do Recife ainda nesta noite para avaliar o resultado da reunião do sindicato com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, que aconteceu no Rio de Janeiro:

Durante a manhã, o movimento no início da manhã nesta quinta-feira no terminal Integrado da Joana Bezerra, na Área central do Recife, foi tranquilo. No local, uma linha especial tenta dar suporte à demanda de usuários. As informações são da repórter Clarissa Siqueira:

Com a manutenção da paralisação, uma das alternativas mais procuradas pelos usuários de transporte coletivos é o BRT. O repórter Rafael Carneiro esteve na cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, e encontrou filas para utilizar o modal: Ao longo da quarta-feira, mesmo com o aumento da frota de ônibus, usuários do transporte público reclamaram do serviço no segundo dia de greve dos metroviários na Região Metropolitana do Recife. No Terminal Integrado de Jaboatão dos Guararapes, a fila do ônibus Jaboatão-Parador, único que vai até o Centro da capital pernambucana, dava várias voltas. Os veículos deixavam o terminal lotados, apesar de os ônibus saírem a cada dez minutos. O auxiliar-administrativo José Eduardo Pereira fala que foi preciso mexer no horário por causa da greve.

tiii Foto: Lélia Perlim / JC News

O aumento na frota de ônibus alterou também o trânsito no entorno do Terminal que ficou com as principais avenidas de acesso ao Centro do Recife completamente engarrafadas.

O repórter Rafael Carneiro foi até o Terminal Integrado de Joana Bezerra para conferir a situação de quem usa o metrô todos os dias para facilitar e encurtar as distâncias.

A categoria pede que a segurança dentro e fora das estações seja reforçada, além de solicitar melhores condições de trabalho. Saiba mais na reportagem de Ísis Lima:

A paralisação de 100%, que afeta cerca de 400 mil pessoas, desobedece liminar do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE). O órgão determinou o funcionamento do sistema no horário de pico sob multa diária de R$ 800 mil.