Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Os metroviários que operam o sistema público de transporte ferroviários da Região Metropolitana do Recife decidiram manter a paralisação total dos serviços por tempo indeterminado. Esta quinta-feira (9) é o terceiro dia da greve da categoria, que pede melhores condições de trabalho e mais segurança dentro e fora das estações. Com a paralisação, a volta para casa dos trabalhadores que dependem do transporte público é ainda mais complicada neste dia de chuva. A categoria se reúne na estação central do Recife ainda nesta noite para avaliar o resultado da reunião do sindicato com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, que aconteceu no Rio de Janeiro:
Durante a manhã, a repórter Clarissa Siqueira foi até o Terminal Integrado de Joana Bezerra, onde os portões de acesso à estação do metrô continuam fechados. No local, uma linha especial tenta dar suporte à demanda de usuários. Aos transtornos da greve, se somam os problemas do dia a dia, como as longas filas. Ouça a reportagem abaixo:
Com a manutenção da paralisação, uma das alternativas mais procuradas pelos usuários de transporte coletivos é o BRT. O repórter Rafael Carneiro esteve na cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, e encontrou filas para utilizar o modal:
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Diogo Morais, por falta da apresentação de propostas para ampliar a segurança, os metroviários decidiram manter a greve de 100% da categoria por tempo indeterminado. O presidente explica que ficou acertada uma nova reunião nesta quinta-feira (9), no Rio de Janeiro, além de uma audiência no Ministério Público do Trabalho no dia 16 de outubro.
A greve está sendo considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho por falta de um contingente mínimo de trens em circulação em horários de pico. Cerca de 400 mil usuários do metrô são afetados todos os dias. Saiba mais na reportagem de Elen Carvalho:
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