Após um ano do assassinato do promotor Thiago Faria, crime ainda não foi esclarecido

Da Rádio Jornal
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Publicado em 14/10/2014 às 10:58

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Um ano depois, assassinato do promotor de Itaíba, Thiago Faria Soares, ainda não foi esclarecido. A caminhonete da vítima foi interceptada em um trecho da PE-300 entre as cidades de Itaíba e Águas Belas, no Agreste. A noiva dele, a advogada Mysheva Martins e um tio da mulher conseguiram escapar ilesos do atentado. O promotor foi executado com tiros de espingarda calibre 12.

Na época, a Polícia Civil montou uma força tarefa para desvendar o homicídio. Um homem chegou a ser preso, mas acabou sendo liberado do Cotel, em Abreu e Lima, por falta de provas. O suposto mandante continua foragido. Para a Polícia Civil, Thiago Faria Soares foi assassinado por disputas de terras que pertencem a noiva.

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De acordo com as investigações, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa seria o mandante e o cunhado Edmacy Cruz Ubirajara, o executor. O Ministério Público defende que outras hipóteses deveriam ser apuradas e pessoas investigadas.

A discordância entre os dois órgãos foi parar no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, que decidiu pela federalização das investigações.  Mesmo sem ser localizado, o homem acusado de ser o mandante enviou vídeos para imprensa com depoimentos.

Em um deles, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa afirma que é inocente:

A Polícia Federal designou uma equipe da unidade de combate a crimes contra pessoas coordenada por um delegado de Brasília.

O chefe de comunicação social da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, detalha os encaminhamentos do processo: