Foto: Arquivo JC Imagem
Há exatos 10 anos, por volta das 20h30, os então moradores do Edifício Areia Branca, em Jaboatão dos Guararapes, viveram o pesadelo de ver ruir o prédio onde moravam. Era a madrugada de uma quinta-feira quando os moradores escutaram os estalos. Na noite do mesmo dia o prédio do tipo pilotis desabou.
No dia após a implosão, o trabalho continuou intenso e ainda sem informações sobre mortes. Pouco tempo depois, a confirmação da morte de quatro pessoas que trabalhavam no edifício no momento em que ele desabou. Agora, o Areia Branca, que tinha 12 andares, é apenas um terreno vazio na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Piedade.
O estudante Artur Barros, mora no prédio vizinho ao Areia Branca. Ele estava chegando em casa no momento que viu os escombros do edifício dez anos atrás. O estudante foi orientado a sair de casa junto à família já que o prédio que ele mora corria o risco de desabamento.
As 24 famílias que moravam no Areia Branca, receberam indenização quatro anos depois da queda do prédio. De acordo com Rosilda Ferreira Queiroz, uma das moradoras do edifício, eles receberam em torno R$ 250 mil.
De acordo com o advogado Mizael Montenegro Filho, especialista em responsabilidade civil, e que esteve à frente do caso, o valor de indenização recebido pelos moradores não corresponde ao que custava o imóvel. Isso porque o valor do seguro contratado pelos moradores foi de R$ 3 milhões.
Ainda de acordo com o advogado Mizael Montenegro Filho, o terreno está sendo negociado com uma construtora. O resultado do negócio deve ser dividido entre os condôminos.
Queda do Edifício Areia Branca completa 10 anos e permanece na memória das vítimas
Da Rádio Jornal
Publicado em 14/10/2014 às 12:14
Foto: Arquivo JC Imagem
Há exatos 10 anos, por volta das 20h30, os então moradores do Edifício Areia Branca, em Jaboatão dos Guararapes, viveram o pesadelo de ver ruir o prédio onde moravam. Era a madrugada de uma quinta-feira quando os moradores escutaram os estalos. Na noite do mesmo dia o prédio do tipo pilotis desabou.
No dia após a implosão, o trabalho continuou intenso e ainda sem informações sobre mortes. Pouco tempo depois, a confirmação da morte de quatro pessoas que trabalhavam no edifício no momento em que ele desabou. Agora, o Areia Branca, que tinha 12 andares, é apenas um terreno vazio na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Piedade.
O estudante Artur Barros, mora no prédio vizinho ao Areia Branca. Ele estava chegando em casa no momento que viu os escombros do edifício dez anos atrás. O estudante foi orientado a sair de casa junto à família já que o prédio que ele mora corria o risco de desabamento.
As 24 famílias que moravam no Areia Branca, receberam indenização quatro anos depois da queda do prédio. De acordo com Rosilda Ferreira Queiroz, uma das moradoras do edifício, eles receberam em torno R$ 250 mil.
De acordo com o advogado Mizael Montenegro Filho, especialista em responsabilidade civil, e que esteve à frente do caso, o valor de indenização recebido pelos moradores não corresponde ao que custava o imóvel. Isso porque o valor do seguro contratado pelos moradores foi de R$ 3 milhões.
Ainda de acordo com o advogado Mizael Montenegro Filho, o terreno está sendo negociado com uma construtora. O resultado do negócio deve ser dividido entre os condôminos.
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