A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou em consulta pública duas resoluções para tentar diminuir o número de cesarianas na rede privada, especialmente entre os planos de saúde. Da totalidade de partos realizados no Brasil em 84,6% a mãe se submete à cesárias.
Para mais detalhes, Rhaldney Santos conversou com a Gerente de Atenção à Saúde da ANS, doutora Karla Coelho. Ela lembra que que o parto cesário devem ser feitos em alguns casos específicos. "Se você marca uma cesariana e tira o bebê antes do período dele estar formado, você aumenta em 120 vezes o risco de haver uma síndrome de angústia respiratória, do bebê nascer com falta de ar e precisar ir pra uma UTI neonatal, o risco de infecção aumenta", alertou a especialista. "Os óbitos neonatais, que acontecem na primeira semana, no primeiro mês de vida dessa criança, eles aumentam em 25% nas crianças que nascem de cesariana e isso é quase nulo nas crianças que nascem de parto normal", completou.
A médica ainda comentou sobre a diferença de recuperação entre os dois partos para a mulher.
Confira a entrevista completa e tire outras dúvidas sobre o tema: