Imagem Ilustrativa
Em parceria com o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está capacitando cerca de 250 profissionais de saúde para atender pacientes com suspeitas de Ebola.
Nesta quinta (16) e sexta-feira (17), médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem recebem orientações sobre os cuidados no manejo dos supostos infectados. A atenção vai desde o trato com o paciente até o ato de vestir e retirar o equipamento de proteção corretamente.
Roselene Hans, diretora geral de controle de doenças e agravos da secretaria de saúde de Pernambuco, lembra que o HUOC é a unidade.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até agora, a epidemia de Ebola matou mais de 4.400 pessoas. Cerca de 8.900 casos já foram registrados, sobretudo, na África Ocidental.
Na última semana, o Brasil tomou um susto quando o imigrante africano, Souleymane Bah, de 47 anos, apresentou sintomas da doença. O Ministério da Saúde descartou a hipótese de contágio pelo vírus, depois que Souleymane foi submetido a exames.
Os infectologistas alertam que o vírus não é transmitido pelo ar. O Ebola passa de uma pessoa para outra por contato direto com sangue contaminado, fluidos corporais ou órgãos, ou indiretamente, por meio do contato com ambientes contaminados. O infectado só transmite o vírus a partir do momento em que apresenta sintomas da doença.
O ebola é muitas vezes caracterizado pelo início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Depois vêm vômitos, diarreia, funções hepática e renal deficientes, erupções na pele, e, em alguns casos, sangramentos internos e externos, com interrupção do funcionamento dos órgãos.
Saiba quais são as orientações da SES em caso de suspeitas de Ebola: