Corpo de Artur foi encontrado na BR-101 Sul, no dia 13 de maioFoto: Reprodução
Com uma hora e trinta minutos de atraso começou por volta das 10h30 desta quinta-feira (16), no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, o segundo dia de audiência de instrução sobre a morte do médico Artur Eugênio De Azevedo.
O cirurgião torácico foi assassinado no dia 12 de maio deste ano, e nesta fase do processo judicial, são apresentadas as provas e ouvidos depoimentos para que seja marcado o julgamento dos réus. A expectativa do Ministério Público de Pernambuco é que 13 testemunhas de acusação sejam ouvidas, entre elas a viúva da vítima, Carla Azevedo e o delegado responsável pela investigação, Guilherme Caraciolo.
A polícia concluiu que o mandante do crime foi o colega de trabalho da vítima, o cirurgião Claudio Amaro Gomes, com a ajuda do filho, Claudio Amaro Gomes Júnior e de outras três pessoas. A promotora do caso, Dalva Cabral, afirma porque os depoimentos desta quinta-feira são essenciais para a acusação.
O advogado de Cláudio Amaro, Altamiro Fontes, acredita que ainda nesta fase de instrução vai ser claro que o cirurgião não está envolvido com o crime.
Ao todo, 60 testemunhas, entre defesa e acusação foram indicadas para prestar depoimento nesta fase do processo. Das cinco pessoas indiciadas pelo crime, apenas Flávio Braz de Souza permanece foragido.
A repórter Clarissa Siqueira traz outros detalhes: