"O Tribunal Superior Eleitoral não devia proibir ataques pessoais", diz cientista Político

Da Rádio Jornal
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Publicado em 18/10/2014 às 19:55
Da Rádio Jornal dilma-aécio Neste sábado (18), o comunicador Aroldo Costa conversou com o cientista Político, Adriano Oliveira, sobre as recepção que o eleitor tem dos debates eleitorais. Adriano foi cauteloso ao afirmar que o eleitor que vai definir o futuro do país nas urnas é aquele que ainda está indeciso. Para o cientista Político, tanto Dilma quanto Aécio fazem parte de projetos que já foram colocadas em prática nas gestões de Lula e Dilma, representados pela candidatura da petista, e no Governo de Fernando Henrique Cardoso, representada pela candidatura do tucano. As propostas tanto de um quanto do outro seguem uma linha de raciocínio. De acordo com Adriano Oliveira, o Tribunal Superior Eleitoral não deveria proibir ataques pessoais, porque isso restringe o campo de ação dos candidatos e não contribui para a decisão do eleitor. "Se o eleitor não gosta de ataques, ele vai desligar a televisão, ele vai reprovar o candidato adversário nas urnas", diz o cientista Político, completando com a afirmação de que o eleitor não é criança e sabe entender o que são ataques e o que são propostas. Sobre o acirramento da disputa, Adriano reitera que o eleitor indecisão é que garantirá a vitória. "No meu ponto de vista, o vencedor será aquele que melhor desconstruir o adversário, aquele que tiver melhor munição para isso", diz. Ouça a entrevista completa: