Usinas termelétricas serão desligadas para manutenção

Da Rádio Jornal
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Publicado em 24/10/2014 às 10:58

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As termelétricas que estão garantindo a energia aqui em Pernambuco e em boa parte do Brasil serão desligadas para manutenção. O superintendente de operação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin.

"Desde o ano de 2013 até o ano de 2014 que nós estamos tendo uma operação das usinas térmicas num ritmo muito mais acentuado do que aquele caracterizado ao longo da história do atendimento ao consumo no país", destacou. "E isso foi em virtude de uma hidrologia, um período de chuvas, uma seca muito acentuada em todas as bacias hidrográficas do país" completou.

Ele lembrou que essa falta de chuva é uma situação não só da região Sudeste. Aqui na região Nordeste, o Rio São Francisco também tem enfrentado um período de seca muito acentuado. "Os dois últimos períodos úmidos, aquele período que normalmente acontecem chuvas no São Francisco, choveu muito pouco, até menos do que o ano de 2001 quando tivemos racionamento de energia no país", explicou o superintendente.

Por conta deste cenário, o Operador Nacional de Sistema, entidade responsável por fazer o atendimento de todo sistema interligado brasileiro de toda a energia do país, colocasse em prática uma operação uma quantidade térmica que poupasse a água de reservatórios.

As termelétricas foram criadas para períodos de emergência e ficaram ligadas interruptamente por dois anos. Para João Henrique o desligamentos das termelétricas é uma boa tática. "Esta é uma operação muito adequada para o momento que estamos vivendo", disse.

Sobre se há o risco de falta de abastecimento por conta do desligamento, o superintendente de operação da Chesf explicou. "As manutenções nos parque térmico elas acontecem e, evidentemente, quando as unidades geradoras ficam num ritmo de trabalho mais intenso, claro que existe a possibilidade delas apresentarem mais problemas do que aquela operação mais intermitente", lembrou.

No entanto, João Henrique, assegura que temos uma quantidade térmica instalada no país que faz com que, mesmo quando você tem a indisponibilidade de uma determinada unidade, outra possa entrar em operação e assumir aquela geração que deixou de ser realizada por conta de uma manutenção.

Confira a entrevista completa: