Presidente foi reeleita e governa Brasil até 2018
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Em uma campanha violenta dos dois lados, as eleições deste ano foram marcadas por brigas nas redes sociais, denúncias de corrupção dos dois partidos, falsas mortes (como a do doleiro Youssef) e a morte do candidato Eduardo Campos. Diante da polarização, militância de ambos os lados se envolveram de forma ferrenha nas campanhas, com caminhadas e panfletagem.
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Em Pernambuco, Marina Silva (PSB) teve a maioria dos votos no primeiro turno. Apesar de ser do partido do ex-governador Eduardo Campos, que apoiou Aécio Neves no segundo turno, no estado, a maioria votou no PT no segundo turno, inclusive com multidão seguindo a candidata e o ex-presidente Lula em Petrolina, Goiana e no Recife.

A disputa entre Aécio e Lula polarizou, mais uma vez, o Nordeste e o Sudeste do país, com acusações preconceituosas, relativas aos benefícios concedidos pelo governo PT. O Partido dos Trabalhadores aproveitou a situação para questionar que importância o Nordeste teria, em um possível governo do mineiro Aécio.
Após a confirmação da vitória, a presidente discursou para a militância petista em Brasília. Dilma agradeceu ao vice Michel Temer (PMDB) e ao ex-presidente Lula, a quem considerou "o militante número um pelo Brasil" e defendeu a reforma política com plebiscito para que a população possa definir as transformações.
Ouça o pronunciamento de Dilma Rousseff:
Antes, o candidato Aécio Neves se pronunciou em Belo Horizonte, seu reduto eleitoral, reconhecendo a derrota e desejando que Dilma consiga fazer uma boa gestão. Em Minas Gerais, estado natal, o tucano perdeu novamente a disputa. A adversária teve 5.979.442 votos (52,41% dos votos válidos), enquanto Aécio recebeu 5.428.821 (47,59%).