Polícia Federal anuncia novos detalhes da operação que fechou o “Pernambuco dá Sorte”

Da Rádio Jornal
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Publicado em 24/11/2014 às 7:56
Da Rádio Jornal Foto: divulgação/Polícia Federal Foto: divulgação/Polícia Federal Foram anunciados nesta segunda-feira (24), os novos detalhes da Operação Trevo, que fechou o titulo de capitalização premiável Pernambuco dá Sorte e prendeu parte dos seus donos. O grupo a frente do esquema teria ligações com o jogo do bicho e uma rede de maquinas caça-níqueis. A organização criminosa é acusada, entre outras coisas, de desviar recursos de títulos de capitalização destinados a instituições de caridade. A Polícia Federal diz que a origem de tudo está na empresa dá sorte com atuação em nove estados do Norte e Nordeste. Na Operação Trevo foram apreendidos documentos, dinheiro, cheques, computadores e veículos de luxo. Saiba mais na reportagem de Clarissa Siqueira: Na coletiva, a PF apresentou imagens do cofre secreto no apartamento de um dos presos. O Instituto Ativa Brasil, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais é acusado de não repassar a verba correta. O assunto foi tema de uma reportagem especial veiculada ontem à noite no programa Fantástico da Rede Globo. Uma das informações era de que uma instituição do Recife beneficiada com o apoio Pernambuco dá Sorte teve que reduzir o atendimento. Foto: divulgação/Polícia Federal Foto: divulgação/Polícia Federal Os acusados de liderar a organização, os irmãos pascoal: Hermes, Júlio, Gustavo e Cláudio, continuam presos no Cotel, em Abreu e Lima. Em 2012, os quatro foram condenados a três anos de prisão, mas recorreram da sentença judicial. A Polícia Federal informa que ao todo foram 11 mandados de prisão temporária e 23 de preventivas na Operação Trevo. De acordo com a investigação o valor desviado dos títulos de capitalização chega a R$ 500 milhões por ano. O superintendente Regional da Polícia Federal em Pernambuco, Marcelo Diniz, fala da ação deflagrada na última sexta-feira: A defesa da Família Pascoal aguarda o resultado do pedido de habeas corpus em tramitação na Justiça Federal. O advogado Ademar Rigueira afirma que não há qualquer tipo de irregularidade nos títulos de capitalização: