
Com o objetivo de tentar negociar a paz dentro da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, o promotor da 2ª Vara de Execuções Penais de Pernambuco, Marcellus Ugiette, esteve na tarde desta terça-feira (20) no local. Os detentos protestaram desde a manhã por mais agilidade nos processos jurídicos e com paus, facões e porretes ameaçavam matar outros presos.
Nesta noite, a repórter Vanessa Falcão conversou com Marcellus Ugiette direto da Barreto Campelo. O promotor fala sobre o que encontrou dentro da unidade e pontua falhas do sistema prisional em Pernambuco:
De acordo com o promotor, que falou para a Rádio Jornal de dentro da penitenciária, o clima estava tranquilo no meio da tarde, quando os detentos dos pavilhões B e C começaram um novo protesto e tentaram invadir outros pavilhões, que já estavam tranquilos.
Foi quando os policiais do Grupo de Ações Tático Itinerante (GATI) entraram no presídio e houve disparos de bala de borracha. "A situação é muito grave em dois pavilhões, os detentos do B e do C estão revoltados. Alguns quiseram invadir outros pavilhões que estão tranquilos e a polícia foi obrigada a entrar. Infelizmente não conseguimos o êxito para negociar a paz", disse o promotor. "Alguns detentos viram bichos. Hoje observamos isso", lamentou.
Ouça a entrevista completa, abaixo: