INVESTIGAÇÕES

Operações de olho no tráfico de drogas no Grande Recife e no Sertão terminam com 52 presos

Na operação Poeta Dois, 24 pessoas foram presas. Já na Operação Masmorra, 28 mandados de prisão foram expedidos pelo órgão

Da Rádio Jornal; atualizada às 16h
Da Rádio Jornal; atualizada às 16h
Publicado em 05/03/2015 às 11:36
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem


Iniciada na manhã desta quinta-feira (5), a Operação Masmorra da Polícia Cilvil investiga presídiários e outras pessoas envolvidas em tráfico de drogas no Recife e Região Metropolitana do Recife. Até agora, foram expedidos 28 mandados de prisão preventiva, sendo 18 mandados contra presidiários e mais 10 contra suspeitos que estão soltos.

De acordo dados preeliminares deivulgados pela Polícia, os 10 mandados contra pessoas soltas, Oito foram presas, entre eles, mulheres e dois menores de idade. Uma delas foi detida no Barro, Zona Oeste do Recife. Segundo a polícia, a casa onde ela estava servia para preparo e refino de drogas.

Participam da Operação Masmorra 60 policiais civis, entre delegados, agentes, escrivães, além de 20 policiais militares. os detalhes sobre as prisões e apreensões serão divulgados nesta sexta-feira, em entrevista coletiva. O Diretor Integrado de Polícia Especializada, Salustianos Albuquerque, considera a operação como "um duro golpe no tráfico de drogas".

Todos os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Olinda. Os presos seguiram para a sede da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico, no Centro da Recife.

OPERAÇÃO POETA DOIS - A Operação Porta Dois prendeu 24 pessoas no Sertão do Estado, principalmente nas cidades de de Afogados da Ingazeira, Custódia, Tabira, Serra Talhada e Salgueiro. Foram seis meses de investigações que terminaram com uma grande operação na madrugada desta quinta-feira (5). O obejetivo era reprimir o tráficos de drogas e desarticular assosciações.

De acordo com o delegado Germano Aderli, da Delegacia de Afogados da Ingazeira, a oepração foi bem sucedida, culminando com a prisão de Paulo Oliveira, considerado como o grande distribuidor para as cidades de Afogados da Ingazeira e Tabira. Ele também tinha uma rede de distribuição e influências as cidades vizinhas. A Polícia estima que o grupo movimentavam cerca de R$ 30 mil reais mensais só com o tráfico.