Centrais sindicais, movimentos sociais, militantes e membros da sociedade civil foram às ruas nesta sexta-feira (13) em movimentos a favor da Petrobras, contra as mudanças na concessão dos direitos trabalhistas e em apoio à presidente Dilma. Em Pernambuco, o principal ato começou com concentração no Parque 13 de Maio, com caminhada pelas ruas do Centro.
De acordo com a Companhia de Transporte Trânsito do Recife (CTTU), mais de 1.500 pessoas compareceram ao evento. Após cerca de 3 horas de concentração no Parque 13 de Maio, os manifestantes siguiram em caminhada pelas ruas do Centro do Recife, com encerramento na Praça da Independência. Outras cidades brasileiras também são palco dos manifestos, que também visam a realização de plebiscito sobre a constituinte exclusiva para reforma do sistema político.
Também estiveram presentes políticos importantes do Estado, inclusive do Partido dos Trabalhadores (PT). O ex-prefeito do Recife, João Paulo disse que as manifestações marcada para o próximo domingo (15) é uma tentativa de golpe. "Hoje tem gente querendo dar um golpe na democracia e derrubar o governo. Quando você defende a democracia, você está defendendo uma conquista histórica do povo brasileiro. Não dá para você estar a todo momento falando em impechemant de uma presidente que está a menos de três meses no governo", disse. "O ato não é pró-Dilma, mas todo mundo que está aqui hoje votou em Dilma", completou.
Em Petrolina, Sertão do Estado, a manifestação aconteceu na Praça do Bambuzinho, área central da Cidade. A organização ficou por conta de movimentos sociais e centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical.
O presidente da CUT Pernambuco, Carlos Veras, comenta a pauta de reivindicações dos protestos em todo o Brasil. “É importante entender que o que está por trás do processo da Petrobras é uma velha tentativa de privatizar a Petrobas. E privatizá-la é acabar com os recursos do pré-sal para a educação e para a saúde”, diz.