Cesta da Semana Santa vai ficar mais cara para o bolso do Recifense

Os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. O levantamento mostra que existe uma clara aceleração nos itens que compõem a “Cesta da Páscoa”.

Os dois tipos de chocolate pesquisados, a barra/bombom e o achocolatado, se encontram com inflação acumulada maior que a inflação Oficial da Região Metropolitana do Recife (1,64%) e que a inflação do grupo de Alimentação e bebidas também para a região (1,51%). Entre janeiro e fevereiro, o chocolate em barra ou em bombom acumulou alta de 2,45% nos preços, enquanto o achocolatado em pó chegou a um aumento de 1,70%. Essa alta pode sinalizar um possível impacto nos preços dos ovos de chocolate.

Outro artigo básico da “Cesta da Páscoa”, o pescado é o item que demonstra maior pressão inflacionária em apenas dois meses, acumulando alta de 3,36%. O tipo de peixe que mais encareceu foi a cavalinha, com 12,19% de aumento, seguido de outras altas significativas como o Camarão (6,29%) e a merluza (5,89%). Se a ideia é economizar no almoço em família, um bom substituto é a Sardinha, com queda no preço de 3,91%, e a Corvina, que teve deflação de 0,17%.

Rafael Ramos, economista do Instituto Fecomércio, explica que itens como cebola, tomate e batata inglesa, que também compõe os pratos da festa, mostram comportamento distinto, o primeiro vem com forte aceleração de 11,30% enquanto que os dois seguintes demostram recuo no índice de preço de -1,26% e -0,66%, respectivamente.

Confira a tabela completa para a inflação dos itens mais consumidos na Semana Santa: