O contrato do Governo de Pernambuco com a Odebrecht para gerir a Arena Pernambuco, estádio construído para a Copa do Mundo de 2014, pode ser rompido pelo Estado. A possibilidade foi levantada nesta quinta-feira (2) pelo vice-governador Raul Henry (PMDB), responsável por acompanhar as parcerias público-privadas (PPPs) da gestão estadual.
“É possível desfazer o contrato, indenizando a construtora”, afirmou o peemedebista, em entrevista à Rádio Jornal. A Odebrecht deveria gerir a Arena por 30 anos. “Nós temos uma Arena de primeiro mundo em um país que não tem renda de primeiro mundo. Porque as Arenas da Europa se viabilizam”, se queixou.
O Governo de Pernambuco está preocupado com as despesas que a Arena tem imposto aos cofres públicos. Pelo contrato com a Odebrecht, a Arena Pernambuco precisa dar uma receita operacional anual que pague parte do valor da obra e o retorno do investimento. Para 2015, esse valor gira em torno de R$ 100 milhões.
O Estado assume 70% do risco sobre esse faturamento. O que significa que se o estádio não der receitas, cabe aos cofres públicos custear esse valor. O problema é que a Arena não tem dado lucro. No ano passado, a receita levantada pelo estádio foi de R$ 25 milhões. Leia matéria na íntregra no Blog de Jamildo e entrevista que foi ao ar na Rádio Jornal no player: