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Ex-deputado Pedro Corrêa tem novo mandado de prisão. Desta vez, pela Operação Lava Jato

Deputado já cumpre pena na penitenciária de Canhotinho, no Agreste Pernambucano, pelo processo conhecido como mensalão.

Com informações da Agência Brasil Da Rádio Jornal
Com informações da Agência Brasil
Da Rádio Jornal
Publicado em 10/04/2015 às 9:01
Imagem: reprodução/internet


A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (10) a 11ª fase da Operação Lava Jato, intitulada "A Origem", que investiga desvios de recursos na Petrobras. Cerca de 80 policiais federais cumprem 32 mandados judiciais, sendo sete de prisão, nove de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão. Segundo a PF, também foi decretado o sequestro de um imóvel de alto padrão na cidade de Londrina, no Paraná.

Nesta fase, os estados envolvidos foram Pernambuco, Paraná, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. Entre os presos está o pernambucano Pedro Correia, do PP, que já etá preso por causa do processo conhecido como Mensalão.

O ex-deputado André Vargas (sem partido) foi preso em um condomínio residencial de alto padrão em Londrina, no norte do Paraná. Enquanto isso, o irmão de André Vargas, o ex-deputado Federal Luiz Argôlo (SD-BA), Leoon Vargas, Ivan Mernon da Silva Torres, Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo e Ricardo Hoffmann, que é diretor de uma agência de publicidade. Todos os presos serão levados para a superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

De acordo com a PF, a atual fase tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal. Também são apurandos fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais. Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

LAVA JATO - A Operação foi deflagrada pela Polícia Federal em março de 2014 e investiga um esquema milionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A última fase da operação foi deflagrada umpriu 18 mandados judiciais em 16 de março. Outras duas pessoas foram presas em São Paulo e no Rio de Janeiro, 11 dias depois.

A atual fase da investigação foi feita a partir da remessa das apurações do Supremo Tribunal Federal sobre fatos criminosos atribuídos a 3 grupos de ex-agentes político.