INVESTIGAÇÕES

Família de Artur Eugênio não acredita que filho do médico Cláudio Amaro Gomes foi o mandante do crime

O advogado da família, Ademar Regueira, afirma que, no entender deles, a nomeação do novo mandante é uma manobra da defesa para tentar excluir o médico Cláudio Gomes da acusação

Da Rádio Jornal
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Publicado em 14/04/2015 às 16:17
Foto: Reprodução / Facebook


A revelação de que o assassinato do cirurgião torácico Artur Eugênio foi encomendado pelo bacharel em Direito, Cláudio Amaro Gomes Júnior, que é filho do primeiro suspeito do crime, o médico Cláudio Amaro Gomes, não convenceu a família da vítima. A declaração de que o bacharel em Direito seria o novo mandante do crime foi feita pelo irmão do acusado, em uma audiência realizada no último dia 26 de março.

A audiência contou com a presença da família de Artur Eugênio, que considerou o ato bastante doloroso devido às novas acusações. A viúva da vítima, Carla Azevedo, garante que os familiares não consideram de maneira alguma a possibilidade do mandante do crime ter sido o filho do médico Cláudio Amaro Gomes.

De acordo com os depoimentos do último dia 26, Cláudio Amaro Gomes Júnior teria encomendado o crime sem a autorização do pai, porque não aguentava mais vê-lo sofrer. Carla Azevedo afirmou, ainda, acreditar em uma tentativa de inversão de papéis. De acordo com ela, os parentes dos réus querem colocar Artur como alguém agressivo ou arrogante e o médico Cláudio gomes, de alguma forma, como a vítima do caso.

O advogado da família, Ademar Regueira, afirma que, no entender deles, a nomeação do novo mandante é uma manobra da defesa para tentar excluir o médico Cláudio Gomes da acusação. Cláudio Júnior e o pai estão presos no Cotel, em Abreu e Lima. O médico Artur Eugênio Azevedo Pereira, de 35 anos, foi encontrado morto a tiros no dia 12 de maio de 2014, às margens da BR 101 Sul, no bairro de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes.

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