A pernambucana Cristiane Renata Coelho, de 49 anos, estava morando com parentes no bairro do Barro, Zona Oeste do Recife. Ela é acusada de envenenar o próprio filho Lewdo Bezerra, de 9 anos, com chumbinho em novembro de 2014, em Fortaleza (CE). Ela também tentou matar o marido, o subtenente do exército Francilewdo Bezerra, 45 anos, que chegou a ficar em coma, mas se recuperou.
Na versão inicial, o militar foi acusado de agredir a pernambucana e obrigar o filho a ingerir a substância. Francilewdo chegou a ser autuado em flagrante por homicídio, lesão corporal e pela Lei Maria da Penha e mantido sob escolta no Hospital Geral do Exército Brasileiro.
Com o andamento das investigações, o caso teve reviravolta e de vítima Cristiane Renata Coelho passou a ser suspeita. Ela era vista frequentemente com um professor de educação física, que, segundo a polícia cearense, configurando o caso extraconjugal apurado pela polícia cearense.
A polícia descobriu que ela usou o notebook da família para pesquisar na internet formas de envenenamento. Lewdo Bezerra, de nove anos, que era autista, ingeriu o produto misturado num sorvete e o pai numa taça de vinho.
Uma reconstituição chegou a ser feita com a presença do casal no local do fato, no bairro Dias Macedo, em Fortaleza. O laudo da perícia forense concluiu que a versão apresentada pela pernambucana era totalmente falsa.
Em novembro, a polícia descobriu uma página do militar no Facebook, onde ele teria publicado informações sobre o crime que cometeria. O suposto anúncio, foi atualizado enquanto Francilewdo estava em coma. Seu celular estava com a esposa, que havia viajado para Recife, para o enterro do filho Lewdo.
Cristiane Coelho irá responder por homicídio triplamente qualificado. O delegado responsável pelo caso, Wilder Brito, é categórico ao culpar Cristiane Renata Coelho: