A paralisação da categoria completa uma semana nesta segunda-feira (20) com percentual de adesão polêmico. A Secretaria de Educação diz que menos de 10% das escolas estão com as atividades suspensas. Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEPE) garante que 70% dos docentes estão de braços cruzados.
Para a manhã desta segunda, estudantes articularam, pelas redes sociais, um ato de apoio aos professores. A concentração para o protesto começou às 9h, no Parque 13 de Maio. Saiba mais na reportagem de Clarissa Siqueira:
Os alunos e ex-alunos, inclusive de escolas de referência e que funcionam em tempo integral, reivindicam o pagamento de 13,01% aos educadores. Tanto é que eles vão cobrar respostas do governador Paulo Câmara no Palácio do Campo das Princesas.
A pauta também inclui problemas estruturais nos estabelecimentos de ensino como falta de papel e de lanche. De acordo com os organizadores, os manifestantes vão estar vestidos com as fardas ou camisas brancas customizadas.
Um dos coordenadores do protesto, Magno Rodrigues afirma que a comunidade escolar não pode ficar alheia ao impasse:
Entre os professores o clima é de revolta com o anuncio de uma lista com educadores que serão transferidos das escolas de referência. Os docentes argumentam que estão sendo pressionados pelos diretores a retornar as salas de aula a todo custo.
O sindicato que representa a categoria está disponibilizando assistência jurídica para quem se sentir prejudicado. Fernando Melo, presidente do SINTEPE afirma que o poder público descumpre as leis em vigor sobre o magistério:
O Governo do Estado orienta os pais ou responsáveis a enviar os alunos para as escolas. O Secretário de Administração, Milton Coelho, afirma que o afastamento não quer dizer demissão: