EDUCAÇÃO

Paulo Câmara diz que vai manter afastamento de 15 professores que aderiram à greve

Docentes trabalhavam em escolas de referência. De acordo com o sindicato da categoria, 70% dos servidores paralisaram as atividades.

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 21/04/2015 às 8:30
Desde o início da paralisação, alunos se reúnem em grupos para dar apoio aos professores


A declaração foi dada durante cerimônia em que o socialista homenageava policiais militares e bombeiros, nessa segunda-feira (20). A paralisação dos docentes chega ao 9º dia com números divergentes sobre as escolas fechadas.

A Secretaria de Educação diz que menos de 10% dos estabelecimentos de ensino estão sem funcionar. Já o sindicato da categoria garante que a adesão ao protesto tem o respaldo de 70% dos servidores. Em entrevista a Geraldo Freire, comunicador da Rádio Jornal, o presifente do Sintepe, Fernando Melo, disse que a Secretaria de Educação está tentando desmobilizar a categoria. O professor disse ainda que o cáuculo deles é feito com base no número de contratados, enquanto o sindicato os concursados. Ouça a entrevista completa:

A justiça determinou o retorno ao trabalho, mas os professores decidiram manter a luta pelos 13,01% para todos. O impasse foi acentuado com a informação de que 15 educadores serão afastados das escolas de referência.

O governador Paulo Câmara afirma que não vai tolerar as salas de aula sem a presença dos docentes:

Outra categoria em mobilização é a dos policiais civis, com a chamada “Operação Polícia Cidadã”, desde o começo do mês. A iniciativa tem como objetivo denunciar a falta de infraestrutura nos prédios onde ficam as delegacias e o efetivo insuficiente.

Os agentes vão se reunir em assembleia no dia 15 de maio para avaliar a proposta do governo estadual. O secretário de Defesa Social do Estado, Alessandro Carvalho, fala da busca de melhorias para os profissionais de segurança pública: