SAÚDE

Mais de 2 milhões de pernambucanos devem ser imunizados contra gripe durante campanha de vacinação

A campanha vai até o dia 22 de maio e a expectativa é de vacinar 80% do público alvo. Em 2014, 1,7 milhão de pernambucanos foram imunizados

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


O público alvo é formado por idosos, crianças entre seis meses e cinco anos, mulheres no pós-parto, gestantes, trabalhadores na área de saúde, funcionários do sistema prisional, população indígena e doentes crônicos com enfermidades não transmissíveis. Neste item estão inclusos os asmáticos, diabéticos, cardíacos, obesos e pacientes renais ou hepáticos. Os transplantados também devem se vacinar.

Em Pernambuco são mais de 10 mil postos, sendo que no sábado dia nove de maio está marcada uma grande mobilização. A campanha vai até o dia 22 de maio e a expectativa é de vacinar 80% do público alvo.

De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (PEI/SES), Ana Catarina de Melo, a proteção da vacina é de aproximadamente um ano, por isso a necessidade de tomar o reforço anual. “A imunização contribui para prevenção da gripe nos grupos vacinados e isso tem um importante impacto na redução de internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias e na diminuição dos casos de morte”, afirma.

Em Pernambuco, mais de 10 mil pontos, entre unidades de saúde e postos volantes, estarão aptos a fazer a vacinação. A expectativa é imunizar, no mínimo, 80% do público contra três vírus da influenza (dois da sazonal – gripes comuns – e o da pandêmica H1N1). As contra-indicações são para quem tem alergia a ovo e hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina, além do público que estiver com febre moderada ou grave, que deve esperar a melhora do quadro. Em 2014, 1,7 milhão de pernambucanos foram imunizados (91,28% do total de 1,88 milhão).

DADOS – De acordo com informe do Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a 68%, respectivamente. Referem ainda redução de mais de 50% nas doenças relacionadas à influenza.