O último dia do Seminário Todos Por Pernambuco, no Centro de Convenções, em Olinda, nesta quarta-feira (29), é marcado por tensões e forte esquema de segurança. Durante o evento, diversos protestos foram realizados em frente ao local e no Teatro Guararapes, onde ocorre a plenária esta tarde e aconteceu a abertura do ciclo, pela manhã.
Organizado pelo Governo do Estado, o Todos Por Pernambuco tem o objetivo de escutar a população para definir as prioridades das políticas públicas. No começo do evento, os professores da Rede Estadual de Ensino, em greve há duas semanas, exibiram cartazes e faixas com reivindicações, interrompendo o discurso do secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral.
Já os moradores de comunidades populares em municípios da Região Metropolitana gritaram palavras de ordem durante a fala do governador Paulo Câmara. O coordenador da Organização de Luta por Moradias Populares em Pernambuco, Paulo André Araújo, explica o motivo da manifestação:
Antes do início do seminário, a Polícia Militar entrou em conflito com os professores durante um protesto na Estrada de Belém, atrás do Centro de Convenções. Quando um professor passou mal e ficou deitado na via, o trânsito ficou bloqueado e a polícia entrou em ação. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, os professores aguardam negociação com o governo.
O governador Paulo Câmara respondeu aos manifestantes que o Estado vai cumprir com os compromissos assumidos durante a campanha e pediu que os professores voltem às salas de aula. O Todos Por Pernambuco passou por 12 regiões de desenvolvimento do Estado com a participação de mais de 14 mil pessoas.
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