A Polícia Federal em Pernambuco (PF) colhe os depoimentos dos 14 presos na Operação Paradise, realizada nesta quinta-feira (7) na Prefeitura de Araripina, no Sertão do Estado. A polícia ainda cumpriu 23 mandados de busca e apreensão. As investigações, iniciadas em 2013, apontam que os funcionários da prefeituram desviaram recursos públicos oriundos do Ministério da Educação.
O superintente da PF em Pernambuco, Marcelo Diniz, destaca que o desvio pode chegar a R$ 8 milhões.
O nome da operação é uma referência ao condomínio fechado denominado Paraíso, que um dos investigados está construindo na cidade. O superintendente não descarta a possibilidade da utilização de verba pública no empreendimento.
Entre os presos, estão as secretárias de Educação e Finanças e a procuradora jurídica da cidade. São vários os crimes que os 14 envolvidos são suspeitos, entre eles associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção passiva e sonegação de contribuição previdenciária. As penas variam de 1 até 12 anos de reclusão, caso sejam condenados.