
Nesta terça-feira (12), o comunicador Geraldo Freire e a bancada do Passando A Limpo conversaram com o presidente da Companhia de Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, sobre ajustes que vão começar a ser feitos na vazão da Barragem de Sobradinho, no Rio São Francisco, para evitar que a barragem seque. O lago fica entre os municípios de Sobradinho e Casa Nova, na Bahia, e é responsável pela produção hidroelétrica, além de servir como eclusa e linha de transmissão.
De acordo com Roberto Tavares, a redução da vazão vai passar, gradualmente, de 1.300 m³/s para 900 m³/s. Caso a barragem estivesse em situação normal, a vazão seria de 2.060m³/s. A redução acontece, principalmente, para proteger o sistema de um colapso na barragem. A falta de água para captar também afetaria o abastecimento em 10 cidades ao longo do Rio São Francisco. "Se não fizermos isso, a barragem vai ficar com uma cota de -2,3%, ou seja, uma fluência negativa. Com essa medida, ela chega ao final do ano com apenas 5,7% de sua capacidade", diz.
Ainda de acordo com a Compesa, será realizados ajustes na captação da água em diversos pontos para que nçao exista problemas de continuidade e nenhuma cidade fique sem água. A expectativa de Roberto tavares é que is ajustes custem R$ 8 milhões. Ouça a entrevista completa: