TRÂNSITO

Delegacia de Delitos no Trânsito ouve mais duas testemunhas do caso da morte de universitária

Investigação tenta descobrir o que pode ter causado a abertura da porta por onde menina caiu e morreu

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 15/05/2015 às 15:40

Foto: Reprodução / Facebook


O motorista e o cobrador do coletivo da linha Barro / Macaxeira, onde a universitária Camila Mirele sofreu o acidente e perdeu a vida, foram ouvidos nesta sexta-feira (15), pelo titular da Delegacia de Delitos no Trânsito, Nilson Mota, em Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife.

Sete pessoas já prestaram depoimento. Por mais de uma hora, o condutor do veículo ajudou a esclarecer os procedimentos de acionamento de abertura da porta. A investigação tenta descobrir o que poderia ter provocado o procedimento. O delegado Nilson Mota aproveitou para detalhar alguns pontos e adiantou que ainda não é possível apontar a causa do acionamento do dispositivo.

Antes de ser ouvido, o cobrador também confirmou que o carro estava muito cheio no momento da queda da estudante de 18 anos. Há seis meses na linha, o rodoviário disse que é comum passageiros invadirem ônibus naquele trecho da viagem. Ele pediu para não ser identificado.

Foto: Reprodução / TV Jornal


A advogada do Sindicato dos Rodoviários, Noélia Brito, esteve acompanhando os depoentes para garantir a integridade deles. Já o advogado que representa a Empresa Metropolitana, responsável pela linha Barro / Macaxeira, também esteve na delegacia e se limitou a dizer apenas que todo o empenho para colaborar com o trabalho da polícia está sendo oferecido.

A existência de um outro veículo no acidente está descartada pelo delegado. Outras pessoas podem ser chamadas para depor. Além do pai da vítima, quatro pessoas que estavam no ônibus prestaram esclarecimentos.

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