ENTREVISTA

Com falta de recursos dos SUS e de doações, AACD pode reduzir atendimentos a partir de setembro

A instituição realiza cerca de 1.000 atendimentos por dia. A AACD atende crianças e adolescentes (0 a 16 anos) com deficiência física e adultos amputados, além de lesionados medulares

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 28/05/2015 às 10:05

Com um custo mensal de manutenção e atendimento que ultrapassa R$ 1 milhão, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) corre o risco de reduzir suas atividades de atendimento filantrópicos a partir de setembro. O gestor Administrativo da AACD, José Nunes, conversou na manhã desta quinta-feira (28) com a bancada do Passando A Limpo sobre a falta do repasse de recursos do SUS e doações pessoais. Se a falta de recursos persistir, a Associação pode até fechar.

De acordo com José Nunes, as pessoas estão doando menos por que o sentimento de crise financeira leva as pessoas a cortar gastos que não são tidos como prioritários. O gestor também afirma que os valores de recursos repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão congelados há mais de 10 anos. Ele diz ainda que a instituição não recebe novos recursos há três anos.

ATENDIMENTO - Instituição sem fins lucrativos, a AACD atende crianças e adolescentes (0 a 16 anos) com deficiência física e adultos amputados, além de lesionados medulares. A unidade do Recife foi inaugurada em 1999 e atende pacientes do Norte e Nordeste. Diariamente, são realizados cerca de 1.000 atendimentos/procedimentos. Em quase 16 anos de atuação, a unidade já ultrapassou a marca de aproximadamente 265.000 consultas clínicas e cerca de 1,2 milhão de terapias realizadas.

Quem quiser doar ou conhecer o espaço, pode entrar em contato com a AACD pelo telefone 3419-4000.