O caso do médico Artur Eugênio, encontrado morto em maio do ano passado, teve mais um capítulo nesta quarta-feira (10). Os réus foram chamados para ouvidas no fórum de Jaboatão dos Guararapes.
O médico Cláudio Amaro Torres, apontado como mandante do crime, seu filho, Cláudio Amaro Júnior; o comerciante Jailson Duarte Cesar, e Lyferson Barbosa da Silva. Flavio Bras da Silva, também denunciado, foi morto este ano em confronto com a policia.
Familiares da vítima e do suspeito de ser o mandante do crime estiveram no fórum. O pai do médico, Alvino Pereira, vestia uma camisa do filho e disse estar ansioso pelo julgamento.
A entrada na sala de audiência ficou proibida para jornalistas e parentes, mas no local havia a expectativa para a primeira fala de Cláudio Amaro Torres. A esposa do médico, Solange Queiroga, acredita que o filho dele, Cláudio Amaro Júnior, teria tentado dar um susto na vítima, mas sem a participação do pai.
O advogado da família de Artur Eugênio, Daniel Lima, diz que a tentativa da defesa de livrar o médico Cláudio Amaro Torres é uma manobra para proteger o provedor da família.
Já na audiência, a defesa de Claudio Amaro Filho tentou adiar a ouvida, alegando falhas na investigação a partir do trabalho de um perito. A juíza indeferiu o pedido.
Depois desta audiência, as partes terão cinco dias para incluir autos ao processo. A juíza ainda irá definir a data do júri.
Acompanhe o flash de Rafael Carneiro, para a Rádio Jornal: