Cerca de 95% dos policiais civis de todo o Estado aderem à paralisação da categoria neste segundo dia da greve de advertência. O dado é do sindicato da corporação, o Sinpol, e leva em conta o número de boletins de ocorrência registrados desde a zero hora da quarta-feira (10), quando se iniciou a paralisação. Com isso, apenas os serviços de flagrantes em delegacias e locais de homicídios, e as necrópsias e exames traumatológicos, realizados no IML estão mantidos.
O presidente do Sindicato, Áureo Cisneiros, critica a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco que determinou a volta imediata da corporação ao trabalho, sob pena de multa diária por descumprimento no valor de R$ 30 mil.
As principais reivindicações dos policiais civis são equiparação da gratificação de risco em 225%, melhores condições de trabalho e revisão do plano de cargos e carreiras. De acordo com o presidente do Sinpol, até o momento os policiais não foram procurados pelo governo.
A assembleia geral da categoria, que vai decidir os rumos do movimento, vai ser realizada às 18h desta quinta-feira (11) na sede do Sinpol, em Santo Amaro, na área central do Recife.