A Presidente Dilma Rousseff vetou a alternativa ao fator previdenciário que foi aprovada pelo congresso, mantendo o Fator Previdenciário implantado por FHC em 1999. Com o veto do plano de aposentadoria 85/95, que facilitaria a aposentadoria dos trabalhadores, Dilma promete apresentar uma medida provisória escalonando o jeito de como deve se dar a aposentadoria.
Na prática, a fórmula matemática para que o trabalhador se aposente será alterada anualmente, pois o governo entende que a expectativa de vida das pessoas aumentaram, assim, as regras devem ser mais flexíveis. Uma nota do palácio do planalto afirmou que a medida foi tomada para garantir uma previdência social mais robusta.
O líder do PSDB na câmara dos deputados, Carlos Sampaio, falou que o congresso nacional deve se mobilizar para derrubar o veto da presidente, afirmando que ela queria "mais uma vez, tirar o protagonismo da câmara". Na base governista, Paulo Paim afirmou aguardar a publicação da medida provisória, com regras mais detalhadas: "Não dá para achar que vamos concordar com uma progressividade que significa que todo ano o trabalhador vai estar numa expectativa se ele pode ou não pode se aposentar", disse.
Na manhã desta quinta-feira, o especialista em fator previdenciário, Paulo Perazzo, deu uma entrevista ao comunicador Geraldo Freire sobre a aposentadoria e o fator previdenciário. Confira:
Confira o comentário diário de Romoaldo de Souza, repórter da Rádio Jornal em Brasília, publicado no Redator de Plantão desta sexta-feira (18). O programa é transmitido da segunda ao sábado, das 6h às 6h45: