Conhecida pela tradição dos caiporas no carnaval, Pesqueira, no encontro do Agreste com o Sertão, arrumou uma forma de não perder os festejos de São João mesmo em tempo de crise. O forró pé-de-serra e os artistas locais levam as pessoas às ruas para dançar quadrilha e participar de um casamento matuto que reúne mais de mil casais.
Mesmo com o apoio do governo do Estado, R$ 70 mil da verba disponível para os festejos foram cortados em Pesqueira. A cidade de Sanharó não sofreu cortes e terá dois palcos de animação nos cinco dias de festa: o palco principal e a Palhoça do Forró Pé-de-serra. Atrações como Jorge de Altino e Petrucio Amorim tocarão no local.
Arcoverde, a cidade com o segundo maior São João do Estado, atrás apenas de Caruaru, terá dez polos de animação o público a partir desse sábado (20). Mesmo com 40% de corte nas verbas da cidade, o anúncio de nomes como Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Chitãozinho e Xororó agradou ao público, que já lotou os hotéis.
Quem fala sobre os planejamentos juninos para o São João de Pesqueira e das redondezas é o repórter Givanildo Silva, da Rádio Jornal Pesqueira:
Neste sábado (20), a série “O fole rocou: o São João na crise de ponta a ponta do Estado” mostra o caso de Garanhuns, cidade do Agreste Pernambucano que não tem tradição junina. A série tem produção de Luiza Falcão, Natália Hermosa e Rafael Souza, coordenação de Carlos Morais e trabalhos técnicos de Evandro Chaves.