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Padrasto dá detalhes da morte da jovem Maria Alice Seabra e diz que plano era de estuprá-la e fugir

Pedreiro nutria desejo sexual por enteada. Dopou a menina, a estuprou e depois estrangulou jovem de 19 anos

Da Rádio Jornal
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Publicado em 25/06/2015 às 16:38
Foto: Mariana Dantas / NE10


O padrastro da jovem Maria Alice Seabra, de 19 anos, Gildo Xavier, vai ser indiciado pelos crimes de sequestro, estupro, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O crime foi motivado pelo desejo sexual que o homem nutria pela enteada. A sequência de agressões que vitimou a jovem durou 20 minutos e aconteceu em Paratibe, em Paulista, no Grande Recife, na última sexta-feira (19). Gildo Xavier prestou depoimento na sede do DHPP nesta quinta (25) e a polícia divulgou os detalhes do crime.

Foto: André Nery / JC Imagem


O homem confessou que há dois meses estava planejando estuprar a jovem. O desejo sexual ficou ainda mais forte quando Maria Alice saiu de casa para ir morar com a tia, em Igarassu, depois que a mãe perdoou uma traição do padrastro. Na quinta-feira (18), um dia antes do crime, o suspeito teria se revoltado ainda mais ao ver a foto da tatuagem que a jovem fez homenageando o pai.

Na sexta (19), Gildo alugou o carro e inventou uma entrevista de emprego para poder sair com Maria Alice. Depois de matar a mulher, ele abandonou o corpo em um matagal na BR-101, no limite entre as cidades de Goiana e Itapissuma. O pedreiro nega ter decepado a mão da enteada e a polícia ainda não concluiu o trabalho de perícia.

Para a delegada Gleide Ângelo, que ouviu o depoimento do acusado, não houve arrependimento depois do crime.

Gildo Xavier foi encaminhado para o Cotel e, se condenado à pena máxima, pode pegar até 18 anos de prisão.

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