Dezenas de pessoas, entre amigos, parentes e pessoas que se sensibilizaram com a dor da família de Maria Alice, acompanham o velório do corpo da jovem em uma pequena funerária em Santo Amaro. Por causa do tamanho, muita gente ficou na frente ao prédio esperando para se despedir da jovem.
O corpo de Maria Alice foi velado em um caixão branco fechado devido ao avançado estado de decomposição em que foi encontrado. O enterro aconteceu no Cemitério de Santo Amaro no fim manhã desta sexta-feira, assim que a irmã de Alice, Angélica Seabra, chegou de Igarassu, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), com o atestado de óbito da vítima.
Familiares de Gildo Xavier também estavam no local e foram bem recebidos pela família da vítima. "Eles não têm culpa, estão sofrendo da mesma forma que a gente", disse Valdeir Arruda ao Jornal do Commercio. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro:
Maria Alice era a filha mais nova do casamento de Maria José Arruda com o primeiro marido, morto há mais de 10 anos, e a família tinha o desejo de enterrá-la junto ao pai. Porém, como um tio foi enterrado no mesmo lugar há menos de um ano, a mudança no jazigo foi impossibilitada.
Além da chuva, o tio de Maria Alice, Valdeir Arruda, explica quais os outros motivos para o retardamento do velório e enterro. “A gente estava esperando alguns parentes chegarem e a mãe dela estar mais recuperada”, afirmou.
O tio de Maria Alice ainda relata como a mãe da jovem está depois de perder uma das quatro filhas e o que espera que aconteça com o padrasto da garota, o pedreiro Gildo Xavier, principal suspeito de sequestrar e matar a jovem. “Queremos que esse cara pague o que ele fez”, completa.
O corpo de Maria Alice foi encontrado nessa quarta-feira (24) em um canavial no município de Itapissuma, Região Metropolitana do Recife. Os resultados dos exames feitos pelo IC vão determinar como a garota de 19 anos foi morta. Além deles, outras análises também serão feitas para compor o inquérito.