Bomba do Hemetério

Rapaz morto por deslizamento de barreira estava na casa da mãe há menos de uma semana

Padrasto e enteado vítimas morreram na Bomba do Hemetério após um soterramento. Famílias de quatro casas foram tiradas do local

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 30/06/2015 às 7:03

Flávio Lopes Barbosa, 28 anos, passou a residir na Rua Antônio Porfírio Santana depois que brigou com a esposa, com quem tem um filho. O porteiro dormia no quarto que foi completamente destruído pela avalanche de barro e lixo na madrugada dessa segunda-feira (29).

O capoteiro Jorge Pacheco da Silva, de 53 anos, era padrasto de Flávio e também morreu no deslizamento. Padrasto e enteado serão sepultados logo mais, às 11h, no Cemitério de Santo Amaro, no Recife.

A Defesa Civil do município diz que famílias próximas à residência foram orientadas a deixar o local antes da tragédia. A mulher de Jorge e um filho do casal conseguiram escapar sem ferimentos graves e estão na casa de parentes.

A dona de casa Maria da Penha Lopes, que perdeu o marido e o filho, relembra os minutos dramáticos que precedeu a tragédia:

Moradores de encostas em pânico com as duas mortes na queda da barreira na Bomba do Hemetério

Depois que duas pessoas morreram ao serem atingidas por um deslizamento de barreira, as famílias vizinhas ao imóvel atingido saíram do local. Três casas, fora a que foi afetada, estavam em situação de risco. A Defesa Civil e a Emurb trabalharam durante todo o dia no monitoramento da barreira e na remoção do lixo do local. Saiba mais na reportagem de Ísis Lima:

Na manhã desta terça-feira (30) algumas casas da rua continuaram bloqueadas. Um mecânico que trabalha na rua falou sobre o acúmulo de entulhos dentro da sua oficina: