DEBATE

Intolerância e respeito no debate desta sexta

Na Super Manhã da Rádio Jornal, os convidados falaram sobre intolerância e outras questões

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 03/07/2015 às 15:49
Foto: Rádio Jornal

No debate da Supermanhã desta sexta-feira (3) o tema “Intolerância”. O comunicador Geraldo Freire lembrou os convidados sobre alguns casos do passado, onde leprosos e tuberculosos eram tratados de forma diferente. Participaram do debate o médico Aurélio Molina, o professor de história e publicitário José Nivaldo Júnior e o deputado federal Pastor Eurico.

O médico Aurélio Molina, representou a comunidade científica no debate, e sintetizou o processo evolutivo da evolução humana do “Big Bang”, o período histórico com o início da escrita e há 400 anos nesse processo evolutivo inicia o Renascimento, com características de responsabilidade pela vida humana. Dr. Aurélio falou sobre o Iluminismo – A era da Luz, onde a ciência e a razão têm um papel fundamental no processo da formação da sociedade e da evolução humana. “E mais, é nesse período que fica claro que o principal inimigo da sociedade humana é a ignorância”, alertou. O médico falou ainda que fica claro que, nessa época, o contraditório era fundamental para o desenvolvimento da sociedade. “A gente chega agora, e a sensação que dá a todos nós é que quando se esperava que haveria um aprofundamento dessas conquistas sociais e civilizatórios, se começa a ficar assustado (..) esse processo antes foi muito semelhante. Começa com agressão ao negro, depois ao judeu, ao comunista, ao cientistas, as feministas. Começa a se implantar a ditadura da verdade única, e isso é perigoso”, completou.

O professor de história José Nivaldo Júnior trouxe outro aspecto da questão. Para ele, a intolerância é um grave problema nos dias de hoje. “A gente precisa conhecer as origens, saber as razões para enfrentá-la”. O professor entende que a intolerância não é cultural. “A intolerância é natural”, comentou. Para completar, o professor falou sobre o respeito. “Ninguém é obrigado a gostar de nada, mas é obrigado a respeitar tudo. Essa é a questão. Você não pode querer impor (..) e querer transformar nenhuma opinião própria numa opinião imposta”, colocou.

Ouça o debate na íntegra: