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Com o retorno ao trabalho dos policiais civis, depois de 24 horas de paralisação, os serviços vários órgãos estão sendo retomados, inclusive nos Instituto de Medicina Legal do Recife, de Caruaru e de Petrolina. Na capital pernambucana, o atendimento ao público no IML começou por volta das 8h. Quem está na fila de espera diz que o tratamento recebido não é justo. Saiba mais na reportagem de Lélia Perlim:
Parentes e amigos estão esperando a liberação dos corpos de seus entes queridos, porém, por causa da paralisação, mas de 20 famílias aguardavam o alvará dos legistas. Gleice de Oliveira, que cuidava de uma idosa que morreu aos 108 anos na última terça-feira (7), reclama que está sendo tratada com negligência por não fazer parte da família biológica. A justificativa é que a morte foi natural e a prioridade é para as demais famílias. Ela está angustiada com a possibilidade de não conseguir enterrar o corpo da idosa hoje. "Mais um dia, mais um sofrimento", lamenta.
Gilson Souza, que tenta liberar o corpo do cunhado morto em um atropelado desde o início da paralisação, alimenta as esperanças de conseguir, enfim, realizar o enterro. "A gente recebeu a notícia agora que está aguardando só a necropsia para ser liberado. É um alívio", comenta.
A gerência da Polícia Científica, que administra o IML, informou que os três institutos serão reformados, mas não divulgou o prazo para que isso aconteça.