A manhã desta segunda-feira (13) começou difícil para quem precisa usar o metrô como transporte público na Região Metropolitana do Recife. Uma das composições que fazem parte do sistema ficou parcialmente destruída e não funcionará por tempo indeterminado. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro:
O confronto ocorreu na estação do Barro e imagens da briga estão sendo compartilhadas nas redes sociais. Os envolvidos estavam vestidos com uniformes de torcidas organizadas ligadas ao Náutico e ao Santa Cruz.
Além de quebrar quase todos os vidros das janelas, os suspeitos empenaram as portas de um veículo recém adquirido. A Polícia Militar foi acionada, mas nenhum envolvido foi detido.
A depredação ocorreu antes do Clássico das Emoções, nome dado aos jogos entre Náutico e Santa Cruz, na Arena Pernambuco no último sábado (11). Quem testemunhou o tumulto diz que a briga entre alvirrubros e tricolores começou sem qualquer motivo relevante e refletiu na depredação das composições.
Diante do clima de violência, os metroviários decidiram encerrar a operação ao meio-dia deste domingo (12). O ouvinte Pedro Nascimento conversou com o comunicador Ednaldo Santos sobre o que considera “falta de civilidade”:
A paralisação da tarde deste domingo foi a quarta este ano provocada pelo medo dos atos de vandalismo das torcidas organizadas. Os metroviários argumentam que há amparo legal na suspensão das atividades por falta de segurança.
Fica a expectativa para o próximo jogo na Arena Pernambuco entre Náutico e Flamengo pela Copa do Brasil na noite da quarta-feira. O presidente do sindicato que representa a categoria, Diogo Morais, diz que a operação desta segunda-feira (13) será prejudicada:
Sem os trens depredados, cerca de nove mil passageiros vão sofrer para usar o transporte somente no horário de pico. O Metrorec promete disponibilizar as imagens das câmeras de monitoramento a fim de ajudar nas investigações.
A Polícia Militar disponibilizou efetivo de 330 homens para a segurança do clássico. Assessor de comunicação do Metrorec, Salvino Gomes, afirma que mais uma vez o passageiro fica no prejuízo: