TRANSPORTE PÚBLICO

Rodoviários devem manter pelo menos 30% da frota nas ruas durante paralisação no Grande Recife

A categoria pede um reajuste salarial de 30% nos salários, além de reajuste de 27% no tíquete alimentação

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 13/07/2015 às 11:01
Foto: Guga Mattos/JC Imagem


Motoristas, cobradores e ficais prometem entrar em estado de greve a partir desta terça-feira (14). Antes disso, eles vão circular pelos terminais integrados distribuindo uma carta aberta a população. No texto, as razões do protesto que vai alterar a rotina de mais de um milhão de pessoas. Saiba mais na reportage de Lélia Perlim:

A categoria pede um reajuste salarial de 30% nos salários. Depois de quatro rodadas de negociação, os patrões ofereceram um reajuste de 9,5% nos salários e 27% no vale-alimentação. Com isso, o salário dos motoristas passa de R$ 1.765 para R$ 1.933. O dos fiscais vai de R$ 1.141 para R$ 1.250. A remuneração dos cobradores varia de R$ 812 para R$ 889.

Por enquanto não há uma nova rodada de negociação agendada entre empresas de ônibus e trabalhadores. De acordo com Genildo Pereira, assessor de Comunicação do sindicato, a categoria também está insatisfeita por ter perdido o valor de R$ 300 no ticket-alimentação, de acordo com decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Por lei, a categoria é obrigada a mater pelo menos 30% da frota em circulação. Em entrevista ao comunicador Geraldo Freire, o presidente do sindicato dos donos das empresas de ônibus, Urbana-PE, Fernando Bandeira, afirmou que a greve é uma ação isolada e que um grupo divergente do sindicato dos rodoviários está usando a catagoria como "massa de manobra". Ouça a entrevista completa: