DEBATE

A polícia que mata e morre foi o tema do debate desta terça-feira

Convidados de Geraldo Freire trouxeram dados importantes sobre o tema e falaram sobre ações para combate à criminalidade

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 18/08/2015 às 13:47
Foto: Natália Hermosa | Rádio Jornal


No debate da Super Manhã desta terça-feira (18), o comunicador Geraldo Freire recebeu no estúdio da Rádio Jornal o deputado estadual pelo PSDB Antônio Moraes, o secretário executivo de Segurança Urbana do Recife, Eduardo Maxado e o secretário de Direitos Humanos do Estado, Pedro Eurico. Os convidados falaram sobre a polícia que mata e morre. Geraldo Freire iniciou o debate com uma frase do Marechal Rondon que diz “morrer se for preciso, matar nunca”.

O deputado Antônio Moraes mencionou o número de mortes de policiais no Brasil desde o ano de 2009. De acordo com Moraes, 1770 policiais foram assassinados. Ele chamou a atenção para algumas questões importantes para combater a criminalidade. O deputado falou ainda sobre as apreensões de armas sofisticadas feitas pela polícia e entende que a posição mais forte que o governo poderia adotar seria a tolerância zero contra o uso de drogas. “Eu acho que aí começaria realmente a combater a violência nesse país”, afirmou.

O secretário executivo de Segurança Urbana do Recife, Eduardo Maxado, entende que a principal mudança para que a polícia mate menos e morre menos, seria o fortalecimento das instituições, citando como exemplo o programa Pacto pela Vida.

Foto: Acervo | JC Imagem


O secretário de Direitos Humanos do Estado, Pedro Eurico, falou sobre as leis e o código penal, que devem observadas e seguidas com todo rigor e clareza. “No código penal, está escrito que o exercício do cumprimento do dever legal, ou seja, aquele policial que revida um ato de agressão, ele não comete crime, se chama cláusula que exclui a criminalidade (...), está escrito desde 1941”, disse. Sobre o dado mencionado pelo deputado Antônio Moraes com relação a quantidade de policiais mortos, Eurico comentou que 11.197 pessoas foram mortas por policiais. “Essa balança é cruel para um lado e para o outro. O que a gente vive hoje é uma guerra civil surda, que está na rua”, lamentou.

Confira o debate na íntegra: